Na contramão de muitos setores, o e-commerce brasileiro apresentou um crescimento de 15% no faturamento de 2015, totalizando 41,3 bilhões de reais. Os dados são da 33ª edição do relatório WebShoppers divulgado hoje pela consultoria especializada no setor, E-bit.
O estudo projeta, ainda, um avanço de 8% para esse ano, em comparação ao anterior, totalizando 44,6 bilhões de reais. O crescimento tímido em relação aos anos anteriores é reflexo direto do cenário instável que a economia brasileira atravessa.
Para este ano, estima-se que o tíquete-médio das compras seja de 419 reais, o que significa um crescimento de 8% em relação ao do ano passado, que foi de 388 reais.
Números de pedidos e de compradores também aumentaram
A quantidade de pessoas que realizaram ao menos uma compra pela internet cresceu 3% em comparação a 2014, totalizando 39,1 milhões de e-consumidores. O número de pedidos online também registrou aumento de 3%, atingindo 106,2 milhões.
Fortalecimento do Mobile commerce e de compras em sites internacionais
E como já era de se esperar, a participação dos dispositivos móveis nas compras online também subiu. Na média do ano passado, o mobile commerce representou 12% do faturamento. Se considerarmos apenas o mês de dezembro, época de compras natalinas, a participação foi de 14,3%.
Mesmo com a desvalorização do real, houve um avanço expressivo de usuários brasileiros em sites estrangeiros, em relação aos dois anos anteriores. Ao todo, foram 14,9 milhões de usuários que compraram em sites chineses, americanos, entre outras nacionalidades.
Juntos, eles gastaram 2,02 bilhões de dólares, 18% a mais que em 2014. “Eletrônicos”, “Moda e Acessórios” e “Informática” foram as categorias mais procuradas entre os brasileiros em sites de fora do Brasil.
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