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Quer empreender, mas não tem capital? Saiba quais são suas opções de financiamento

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Confira como conseguir capital para investir em um novo negócio

Então você quer muito empreender. Tem uma ótima ideia para um negócio e até já fez um planejamento de como pode transformar o seu sonho em uma empresa lucrativa. Só tem um pequeno detalhe: falta capital para comprar maquinário, contratar equipe, alugar ponto comercial, comprar matéria-prima, fazer divulgação…

Quando iniciamos um negócio, os custos são tantos que assustam a maioria dos empreendedores, sobretudo aqueles que têm pouco ou mesmo nenhum valor para investir. E, nesse momento de impasse, o que fazer? Desistir de empreender?

Apesar de muitas pessoas pensarem que esse recurso pode acabar fazendo com que elas se afoguem em dívidas, o financiamento pode ser uma boa alternativa para quem está começando um novo investimento e precisa de capital para colocar sua ideia em prática.

Conhecendo bem as opções que existem e estruturando sua empresa, você, com certeza, var dar conta do financiamento e começará a lucrar em pouco tempo.

Taxa de juros: o que você precisa saber antes de contratar o financiamento

“Em primeiro lugar, o empreendedor precisa ficar atento às taxas”, explica Rosa Oliveira, correspondente bancária e fundadora da Credmark Assessoria em Crédito. Ela conta que, ao contrário do que se pensa, a maior preocupação de quem contrata um financiamento não deve ser a prestação mensal, mas sim as taxas de juro acordadas. “São elas que mostrarão o valor que o empreendedor pagará ao final daquele contrato”, esclarece.

Normalmente, existem dois tipos de juros, os prefixados, que são combinados de antemão, independentemente do cenário econômico ou da situação do mercado financeiro, e os pós-fixados, que não são acordados no contrato e variam de acordo com algum indicador, como o Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA), taxa oficial de inflação divulgada pelo IBGE.

Rosa conta que existem linhas de crédito específicas para o empreendedor que dispõe de poucos recursos ou está começando. “Bancos públicos e privados oferecem linhas de crédito para micro e pequenas empresas que vão ajudar no projeto do empreendedor”, afirma. Vamos ver algumas delas a seguir.


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1.       Microcrédito Empreendedor

“O intuito desta linha de crédito é disponibilizar capital de giro em forma de crédito para empreendedores em formalização de empresa, microempreendedores individuais ou microempresas com faturamento de até R$ 120 mil por ano”, diz a especialista. O objetivo das organizações financeiras, aqui, é fomentar e acompanhar novos negócios de forma a estreitar o relacionamento com os empreendedores.

Nesta modalidade, o financiamento varia entre R$ 300 e R$ 10 mil, em média, com prazo de pagamento de até 24 meses. Segundo Rosa, uma das principais vantagens do microcrédito é o juro baixo, entre 5% e 12% ao ano mais despesas acessórias. O empreendedor pode contratar o financiamento até três vezes por ano.

Quem se interessar pelo microcrédito empreendedor deve passar por uma análise de crédito tradicional e por uma comissão da instituição financeira, que vai estudar o negócio e identificar as necessidades operacionais que dependerão do crédito.

2.       Crédito com garantia de imóvel ou veículo

Muitas vezes, o empreendedor se prende apenas ao fato de não ter dinheiro, mas alguns bens, como imóveis ou carros quitados e regularizados, podem servir como garantia de financiamento. E o empreendedor nem precisa se desfazer deles.

Rosa detalha: “O empreendedor pode solicitar um empréstimo de até 50% do valor do imóvel e até 90% do valor do veículo. Esta linha de crédito também permite o pagamento antecipado de parcelas ou amortização do saldo devedor”.

3.       Desconto e Capital de Giro

Basicamente, é uma linha de crédito usada para transformar vendas em dinheiro vivo, em que as instituições financeiras oferecem operações de capital de giro de longo prazo, com uma mistura de garantias que envolvam recebíveis e alienação fiduciária de imóveis na mesma operação.

“A viabilização se dá com a antecipação de títulos ou contratos de prestação de serviços ou fornecimento de bens junto a empresas públicas ou privadas. É mais indicada para empresas com mais de um ano de funcionamento e que possuam como clientes empresas públicas ou privadas de médio e grande porte”, diz Rosa.

A correspondente bancária explica que nesta opção são os títulos a ser pagos por essas empresas que garantem as operações de antecipação por meio de desconto de títulos. As operações de capital de giro e desconto de recebíveis (como duplicatas, cheques pré-datados, entre outros) têm seus recursos antecipados ao caixa do empreendedor mediante o desconto de uma taxa de juro contratada.

Viu como é possível conseguir um aporte para dar o pontapé inicial que sua ideia precisa? Vá atrás disso agora mesmo!

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