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3 dicas valiosas de finanças para empresas que querem crescer

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O que não pode faltar no processo financeiro do seu negócio

Gastos com água, luz, internet e telefone. Mensalidade dos serviços de tecnologia online. Pagamento dos fornecedores. Aluguel do espaço físico. Salário dos funcionários. Ih, são tantos gastos que um empresário tem, por mês, para colocar o negócio em funcionamento, que é impossível fazer cálculos e planejamento “de cabeça”.

E a lista de despesas pode ficar ainda maior no momento em que um empreendedor decide dar um passo adiante no mercado e iniciar o processo de crescimento de sua empresa. Nessa etapa, ela vai precisar investir mais no setor de marketing e aumentar sua linha de produção, por exemplo.

Portanto, fazer um controle de gastos rígido e periódico é fundamental para uma expansão consciente e duradoura.

“Não tratar as finanças com o tempo e atenção necessários é um dos maiores erros cometidos por alguns empreendedores. Nunca se devem tomar decisões antes de fazer cálculos e planejamento adequado”, alerta Márcio Iavelberg, presidente da consultoria empresarial Blue Numbers.

Para diminuir o risco de problemas financeiros, veja três coisas que não podem faltar no processo financeiro de seu negócio:

Monte uma planilha de gastos

De fato, controlar todo o fluxo de dinheiro de uma empresa não é tarefa das mais simples. Contar com planilhas de Excel, calculadora, aplicativos de finanças e profissionais dedicados ajuda muito nessa missão.

Basicamente, você precisa criar uma planilha de orçamento contendo todos os gastos fixos e variáveis da sua empresa, bem como as vendas, que são as entradas de dinheiro no caixa.

Separando os tópicos por mês e categorias, você consegue visualizar melhor os períodos de pico e de “seca” da sua empresa. E tem mais: fazendo isso, você encontra despesas que podem ser enxugadas. Por exemplo, aquela assinatura de um serviço online que você não usa mais ou uma despesa que não traz retorno nenhum.

A Consultoria Blue Numbers preparou, para os leitores do UOL HOST, uma tabela de fluxo financeiro que vai ajudá-los a fazer um controle mais rígido do caixa da empresa.


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Separe as finanças pessoais das do caixa da empresa

O empreendedor novato costuma cometer um erro muito comum: misturar dinheiro da pessoa física com as contas da pessoa jurídica. A partir daí, os custos da empresa passam a ser debitados da conta pessoal e vice-versa.

É aquela história: o empreendedor fez uma boa venda, então aproveita o momento para comprar aquela sonhada TV gigante de LED ou um ar-condicionado para o quarto, sem nenhum tipo de controle de saída do caixa da empresa, pegando todo o lucro do mês e gastando em bens pessoais.

O ideal é que o empreendedor determine um período e valor para retiradas de caixa. Por exemplo, a cada fim de mês, ele retira 70% do faturamento do período da loja, assim, os outros 30% ficam para o capital de giro da empresa.

Essa reserva em caixa deve servir para investimentos na própria empresa, seja na compra de novos recursos ou gastos com publicidade, por exemplo, ou mesmo nos momentos de “vacas magras”. Afinal, nem todos os meses as vendas serão tão animadoras. Infelizmente, esta é a realidade, durma com ela!

“Não se pode ignorar o capital de giro. Se você paga todos os seus fornecedores à vista e recebe em trinta dias, quem vai te financiar nesses trinta dias? Então, ter o controle do capital de giro é importantíssimo”, alerta Samy Dana, professor da Fundação Getúlio Vargas.

É importante também que o empreendedor receba pelos seus serviços. Ou seja, além do lucro da empresa, ele precisa ganhar pelo seu trabalho administrativo. Para isso, é preciso determinar um valor para o seu pró-labore mensal, que deve ser incluído nas contas da empresa e considerado na hora de subtrair as despesas para o cálculo do lucro.

Capte recursos, mas tenha cuidado

Há diversas maneiras para você captar recursos para o crescimento do seu negócio. Muitos bancos, públicos e privados, oferecem linhas de créditos para pequenas empresas. Além de não ter um histórico negativo no banco, o empreendedor precisa pagar juros e dar algumas garantias em troca.

Fundos de investimentos e pessoas físicas abrem os cofres para empresas mais inovadoras e com potencial de rápido crescimento. “A vantagem em relação aos bancos é que eles entram como sócios, compartilhando, também, conhecimento e rede de contatos”, destaca Diego Simioni, sócio-fundador da GOAKIRA consultoria e especialista em planejamento e finanças.

Independentemente do tipo de empréstimo que você faça, o importante é prestar muita atenção nas garantias exigidas pelo financiador e calcular bem a taxa de juro. Tenha, também, muito bem planejado, o quanto de dinheiro você precisa para alcançar sua meta e medir em quanto tempo será o retorno do investimento.

Agora, quem não quer ficar refém dos juros de instituições financeiras nem ceder parte da empresa para terceiros pode, também, abrir mão de alguns bens materiais, como carro ou um imóvel.

Se a sua ideia é recorrer aos bancos, aqui está uma lista de algumas linhas de crédito dos principais bancos:

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