Veja quais são os pontos de atenção para manter sua startup de portas abertas
Por incrível que pareça, talvez em muitas coisas da sua vida você já escutou que a forma como começa é determinante para chegar a algum lugar. Aqui também é verdade. Ok, estamos falando do mundo mais dinâmico, cheio de inovação e desafiador do padrão já existente e nisso ele segue a sabedoria popular – que o começo é fundamental para poder existir um fim – Sim, é!
Quando a pergunta surge – Quais são os primeiros passos para começar uma startup? – a primeira coisa que sempre falo é – Descubra um problema que valha a pena ser resolvido.
Esta é a minha fala quando respondo, mas o que você precisa saber é que não é apenas uma crença e experiência do Bruno, isso são livros, artigos, pesquisas de entidades muito sérias que apontam como um ótimo começo, justamente porque essa é a maior razão do fim dos novos negócios.
Grandes problemas, grandes oportunidades
1 – O que elas resolvem?
Quando a resposta a essa pergunta não é algo tão forte, um problema não tão dolorido, algo não tão relevante, justamente a chance de falhar se torna gigante, para não dizer quase inevitável.
A maior taxa de mortalidade dos negócios é o que chamamos de Market fit – em uma forma mais simples de explicar, é o encaixe da sua solução ao que o mercado precisa.
Então note, segundo as pessoas que amam o assunto, pesquisam o assunto, entendem do assunto, vivem do assunto e, se não bastasse tudo isso, entidades sérias também atribuem que a maior parte dos novos negócios morre porque não resolvem algo que, de fato, precisava ser resolvido, ou simplesmente as outras soluções se encaixam melhor.
Se ainda existe um grande problema, existem mais formas de pensar um novo negócio.
2 – A maior parte do tempo no início do novo negócio
Geralmente, está em volta do produto. Os empreendedores e empreendedoras ficam horas a fio na loucura do grande produto, aquele formidável que vai ser incrível, comentado, todos vão divulgar, subirá às alturas.
Mas, segundo muitos mentores e aceleradoras, o fracasso raramente está nesse desenvolvimento, que o produto não era bom – o produto até pode não ser maravilhoso, mas a questão é que mesmo que ele fosse, não está resolvendo adequadamente algo que tem outra solução sendo mais relevante, é infinitamente mais mortal.
Do que adianta você criar algo que tem muitas outras coisas resolvendo melhor o problema?
Antes de seguir, se liga nesse podcast que fala sobre – Como 30 Dias Podem Mudar Seu Conhecimento e Motivação para Empreender com Startups
3 – Contra as estatísticas
Você já pensou por que essas benditas estatíticas existem? Porque existe um padrão, existe uma maioria, um comportamento que é tomado e seguido pela maior parte das pessoas. O que geralmente acontece? As pessoas e empresas acreditam que não estão no padrão, mesmo que ele tenha sido justamente um quadro pintado pelamaioria. É uma miragem coletiva.
É importante, sim, saber o padrão para poder entender onde vale a pena ser diferente e onde não ser. Se hoje os números mostram que a maior parte das startups morrem porque não criam um produto que se encaixe ao mercado, a coisa mais inteligente a se fazer não é justamente estar atento a isso?
Muita gente se preocupa com o sucesso e seguir as dicas de quem chegou lá, é excelente fazer o benchmark e replicar boas ideias. Mas, tão importante quanto é saber onde a maioria está caindo, pois aí tem um padrão acontecendo que a propensão é também você cometer. Tem um livro digital maneiro – Os 15 Maiores Erros de Novos Empreendedores – que mostra um pouco de outros erros.
4 – Não perca de vista
Esta é a questão, jamais deixe de verificar isso, ainda mais no início, quando você está criando um novo negócio que deve surgir para resolver algo importante, se não, vá encontrar outra coisa.
Por incrível que pareça, a vida toda pensamos que seria bom fugir de problemas e que eles são ruins. No empreendedorismo os piores são os mais procurados, afinal, são os que mais precisam de alguém fazendo algo a respeito – espero que um desses seja você.