Enquanto o Whatsapp não apresenta novidades desde que foi comprado pelo Facebook, seu concorrente Viber não perde tempo. O aplicativo promete movimentar o mundo do mercado eletrônico em breve.
Hiroshi Mikitani, CEO do Viber, anunciou que a empresa tem a intenção de transformar o aplicativo de comunicação por voz e texto em plataforma de e-commerce.
A ideia é vender, a princípio, livros digitais e jogos diretamente no aplicativo. E há relativa facilidade para colocar o plano em prática. Isto porque, em fevereiro deste ano, o Viber foi adquirido pela Rakuten, empresa japonesa dona do e-commerce Play.com e dos e-readers Kobo e Mikitani.
A companhia japonesa é o sexto maior site de vendas do mundo. E essa novidade pode fazer com que a marca ganhe vantagem sobre os seus principais concorrentes, Amazon e eBay.
Ainda não foi explicado como se dará o processo de compra e venda pelo aplicativo. Por enquanto, ele oferece chamadas de voz e troca de mensagens gratuitas entre usuários da plataforma, um misto de funções do seus dois principais concorrentes, WhatsApp e Skype.
Para fazer frente aos rivais, o Viber oferece ainda chamadas gratuitas para telefones fixos.
Desde que anunciou a funcionalidade no Brasil, o aplicativo deu um salto de popularidade. O número de usuários locais passou de 10 milhões, em janeiro de 2014, para 15 milhões, cinco semanas depois.
Segundo dados divulgados pela empresa, foram realizadas 13 milhões de ligações gratuitas, com o uso de mais de 60 milhões de minutos sem custos para os usuários.
O Viber é um dos cinco aplicativos mais baixados no mundo, tendo Estados Unidos, Rússia e Austrália entre os seus maiores mercados.
Portanto, vale ficar de olho no que vem por aí.