UOL Meu Negócio

O que é melhor: hospedagem gratuita ou paga?

Existe uma dúvida que atormenta todo mundo que decide criar um site pela primeira vez. Afinal, é melhor pagar por um serviço de hospedagem ou usar uma das inúmeras opções gratuitas que existem por aí? A tentação de escolher uma solução que não custa nada é enorme, ainda mais para quem está começando. Como é comum em tecnologia, a pergunta não traz uma resposta fácil ou pronta. A solução desse enigma depende do tipo de página que você deseja criar e do que você pretende com ela.

Os serviços gratuitos estão sujeitos a maior instabilidade. Um dos principais era o Geocities, que ficou famoso no início da internet. Chegou a abrigar 38 milhões de páginas e tornou-se uma referência na web mundial. Em 1999, foi adquirido pelo Yahoo!. Com o passar do tempo, a empresa deixou de considerá-lo lucrativo e decidiu fechá-lo (o serviço só continuou no Japão). Quem tinha uma página por lá ficou sem nada, de uma hora para outra.

Já os provedores pagos têm uma probabilidade muito menor de sair do ar repentinamente. Mas esse é só um dos itens que precisam ser levados em consideração. Separamos algumas dicas que podem facilitar muito na dura tarefa de escolher entre os dois tipos de hospedagem de sites.

1 – Com ou sem estabilidade 

O que você quer com o seu site? Responder a essa pergunta é fundamental para definir o serviço que atenderá às suas necessidades. Se a ideia for desenvolver uma página profissional, a hospedagem paga funciona melhor. Isso porque há um contrato em que a empresa se compromete a manter o site no ar. Se a sua ideia for criar apenas um blog pessoal, um serviço gratuito dá conta do recado. Se a ideia é hospedar a página do seu negócio, melhor pensar duas vezes.

2 – Anúncios forçados? 

Uma das desvantagens da hospedagem gratuita está na publicidade forçada. Como você não paga pelo serviço, sua página pode terminar inundada de anúncios (muitos deles não têm nada a ver com o conteúdo). Na hospedagem paga, você escolhe se quer exibir publicidade.


3 – Espaço mais amplo ou não

Nos serviços de hospedagem paga, o espaço para o site é bem maior que o das opções gratuitas. Uma loja virtual, por exemplo, precisa de um armazenamento razoável para exibir várias fotos de produtos, muitos vídeos e descrições detalhadas. Nos serviços gratuitos, as páginas precisam ser mais simples, com mais texto e poucas fotos.

4 – Porta na cara 

Os serviços pagos preocupam-se com o número de pessoas que vão acessar a sua página. Têm, inclusive, mecanismos para suportar um tráfego maior repentinamente. Nas alternativas gratuitas, há um limite mensal de visitantes. Quem o ultrapassa pode ter a página fora do ar até o mês terminar.

5 – Com ou sem extras 

Quem paga por hospedagem tem direito a uma série de ferramentas extras, como backup regular dos arquivos. Pode-se ter direito a um domínio, como o seusite.com.br. Os sites gratuitos, em geral, estão atrelados ao nome do provedor. Se você hospedar seu site gratuitamente no WordPress, por exemplo, o endereço vai ser seusite.wordpress.com. Pega mal com os clientes.

Se optar por uma hospedagem paga, certifique-se de escolher um provedor confiável, com boa reputação e serviços abrangentes, como o UOL Host.