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O que é retargeting e como usá-lo para recuperar clientes

Um internauta entra em uma loja virtual, busca vários produtos e vai embora sem levar nada ou, na hora de finalizar a compra, decide deixar para depois. Pior: ele pode não voltar tão cedo. Em uma loja física, o jeito é esperar. Na internet, existe uma forma de trazer essa pessoa de volta, sem apelar para simpatias. 

 A solução adotada por muitas empresas é uma ferramenta de publicidade online, o retargeting. Na tradução do inglês, a palavra significa mirar em um alvo outra vez.

O retargeting funciona como um lembrete para o cliente. Depois que ele passa pela loja e tem suas preferências identificadas, anúncios com os produtos que o interessaram começam a aparecer em outros sites. 

Imagine que você visitou uma loja virtual e quase comprou um notebook. Quando estiver passeando pela web, anúncios com aquele modelo de computador, vendidos por aquela loja que você visitou, vão surgir na tela. Podem aparecer, também, promoções de laptops feitas pela empresa. Isso ajuda a incentivar o consumidor a voltar para adquirir o item.

O retargeting também pode ser feito por meio do e-mail marketing. Nesse caso, a mensagem vai incluir ofertas com as mercadorias buscadas. 


Alguns sites de e-commerce preferem adotar uma abordagem direta, dizendo para o cliente que ele colocou o produto no carrinho, mas não terminou a compra – e oferecendo um link para ele terminar a aquisição. Outros mostram no próprio site, na parte inferior, quais foram os itens que a pessoa buscou recentemente. O registro das ações de cada internauta na loja é feito por meio de cookies, pequenos arquivos gravados pelo navegador que podem conter uma série de informações. 

Embora o retargeting seja uma ferramenta muito eficiente, é necessário tomar cuidado para que ele não se torne muito invasivo. Bombardear o consumidor com os anúncios pode indicar que você transformou sua loja virtual em um Big Brother, vigiando tudo o que seus consumidores fazem e desrespeitando sua privacidade. 

A abordagem sutil funciona melhor – afinal, a última decisão é sempre de quem compra.