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10 coisas que você usava no escritório e que hoje são peças de museu

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Hoje em dia, o escritório está em qualquer lugar, inclusive em casa ou em coworkings. Os documentos mais importantes saíram dos pesadíssimos arquivos de metal e estão em nuvens. A loja é virtual e funciona em todo lugar, e a assessoria pode ser feita até com clientes do outro lado do mundo com a ajuda de uma webcam.

Mas, no passado, a dinâmica era bem diferente. O que hoje cabe no seu smartphone ocupava longas bancadas e exigia cabos, manivelas e muitas teclas.

O Harvard Innovation Lab, laboratório de inovação da Universidade de Harvard, criou uma animação bem bacana que mostra a evolução dos itens usados em escritórios desde os anos 1980 até os dias atuais. Vale conferir!

Nós separamos dez coisas que eram o alto da tecnologia empresarial há 30 anos e hoje são praticamente peças de museu, olha só:

1 – Máquina de escrever (e o corretivo líquido)

Datilografar. Quantas vezes você já usou esse verbo? Dependendo da sua idade, talvez você nem o conheça. Não só empresários, mas praticamente todo mundo que viveu na década de 1980 usou à exaustão uma das “tecnologias” mais conhecidas da época: a máquina de escrever.

Se hoje você se irrita com o corretor ortográfico, não sabe como era digitar algo errado na última linha de um documento datilografado e ter de começar tuuudo de novo! Ou apelar para o “branquinho”.

Aliás, cabe aqui mencioná-lo nesta lista também. O corretivo líquido, apelidado de branquinho, servia para apagar erros escritos à caneta. Mas, muitas vezes, ele acabava sendo um quebra-galho também para quem errava as teclas da máquina de escrever. O duro era ter de esperar o líquido secar para poder escrever por cima!

2 – Máquina de calcular

A manivela era a tecnologia de ponta usada pela Olivetti para produzir um dos apetrechos mais populares nos escritórios algumas décadas atrás. A máquina robusta era semelhante a uma máquina de escrever, os números eram digitados em teclas e impressos em um papel. No fim do procedimento, era só puxar uma alavanca lateral e o resultado aparecia impresso na folha. Prático, não?

3 – Telex

Avô do fax e bisavô do e-mail, o Telex transmitia mensagens para outros terminais por meio da eletricidade. A máquina lia os comandos digitados em um teclado e reproduzia as mesmas informações em outro aparelho.

4 – Fax

Num mundo sem as multifuncionais poderosas de hoje, a frase “Alô, eu queria o sinal de fax”, era uma das mais proferidas por todo mundo que precisasse que um documento chegasse rapidamente a outro lugar.

Era só encaixar o papel, apertar o botão e esperar que o texto fosse lido pelo fax e impresso em outro aparelho.

5 – Pager ou beep

Esse aparelhinho mini, que muitas vezes ficava preso ao cinto da calça, tinha uma dinâmica que pode parecer meio complicada para os mais novos. A pessoa ligava para uma central telefônica para gravar uma mensagem que seria transmitida (em formato de texto) para o número do pager desejado.

O aparelho do destinatário da mensagem tocava, então, um sonoro beep e mostrava a mensagem na tela. Fala a verdade, mandar um WhatsApp é muito mais simples, né?

6 – Agenda eletrônica

Falar em “digital” era outra língua há 30 anos, mas qualquer coisa que tivesse a palavra “eletrônica” era uma revolução tecnológica das grandes. As agendas eletrônicas serviam para agendar os principais compromissos e notas e acessá-los quando fosse necessário. As da Sharp eram as mais populares entre os empresários.

7 – Celular COM ANTENA

Ter um telefone celular no fim da década de 1980 era sinônimo de que você era absolutamente bem-sucedido. Mesmo com alcance precário, poucas funções e uma bela antena estendível no topo (o que nem sempre facilitava muita coisa), quem o tinha adorava ostentá-lo pendurando no cinto.

Ter um aparelho de telefone que pudesse ser levado aonde quer que você fosse representou um salto tecnológico inacreditável e facilitou muitos contatos comerciais. Ah, isso sem contar que, naquela época, os celulares tinham uma única função: telefonar (!).

8 – Disquetes

Esse quadradinho que até hoje representa graficamente a ação de salvar nos softwares de edição de texto (o que deve confundir muito a cabeça dos mais novos) era o mais avançado meio de armazenamento na década de 1990 até os anos 2000.

Os mais populares tinham a enormidade de 1,4 MB disponíveis para você salvar. Bem… quase nada, o que dava para guardar eram alguns documentos que podiam ser acidentalmente corrompidos por causa da fragilidade do dispositivo

9 – Monitor de tubo (e as maravilhosas telas de proteção)

Aceite que, em um futuro muito próximo, você vai ver aquele monitor branco (que com o tempo ficava levemente amarelado), os famosos CRT (Catodic Ray Tubes), em um museu.

Mas para quem já tinha adquirido os microcomputadores, só o monitor não bastava. Ouvia-se dizer que a iluminação, ou a radiação, ou seja lá o que aquela máquina nova emitia, prejudicava muito a visão de quem ficava na frente da tela por muito tempo.

A solução veio logo: prender um protetor com um filme escuro na frente do monitor. Se você já trabalhava com computadores nos anos 1990, com certeza seu escritório tinha várias dessas telinhas espalhadas nos computadores, não é?

Bônus: Nos primórdios da computação, as telas exibiam somente letras verdes ou brancas. Essa variedade de fontes que você vê agora não existia, não!

10 – A conexão com a internet

A internet discada não é bem um objeto, mas praticamente uma entidade. Falar em conectar-se com a internet em segundos e com um aparelho móvel era piada há 20 anos. Isso porque a internet discada precisava de um provedor, uma linha telefônica disponível e muita paciência para aguardar a conexão.

Além disso, durante a navegação o telefone ficava inutilizável, já que o serviço usava pulsos telefônicos. Mas tudo bem porque, enquanto conectava, dava para ouvir aquele barulhinho lindo da conexão e depois navegar à vontade na internet, ou seja, verificar e-mails e mais nada. Naquela época, ainda não existiam redes sociais. Era tudo tão sem graça!

Você se lembra de mais algum dispositivo high tech que ficou de fora da nossa lista? Compartilhe nas redes e viva o saudosismo!

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