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Os limites do humor na propaganda: como fazer graça sem pisar na bola

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Quem não se lembra das clássicas propagandas Pipoca com Guaraná da Antártica, do Tio da Sukita ou dos Mamíferos da Parmalat? Muitas marcas são lembradas durante anos pelos seus filmes comerciais.

Em geral, as propagandas memoráveis são aquelas que fazem o público rir ou chorar. Mas fazer graça sem cometer gafes ou indelicadezas nem sempre é uma missão fácil.

Sempre bom ter cuidado quando o assunto é humor. Uma frase a mais, ou uma palavra mal colocada pode dar margem a interpretações totalmente diferentes daquelas que você pretendia. E o que era para ser algo bacana para sua empresa pode acabar se tornando um verdadeiro pesadelo. Veja alguns exemplos em que rir não foi um bom remédio:

Futebol

A Danette resolveu ser “engraçadinha” no Facebook e tirar sarro da eliminação do São Paulo da Libertadores. “Poderia ser Danette, mas foi um chocolate no seu time do coração”, dizia a imagem. Chocolate, na gíria futebolística, se refere a uma derrota com placar elástico, como foi o 4 a 1 que eliminou o time paulista.

A piada não agradou o público e em pouco tempo centenas de pessoas criticavam a marca e diziam que nunca mais consumiria seus produtos. 

A empresa pediu desculpas pelo ocorrido, mas isto não apagou a brincadeira de mau gosto da cabeça dos torcedores.

Religião

O canal de humor Porta dos Fundos virou um fenômeno virtual no ano de 2013. Toda semana, novos vídeos bombavam com milhões de visualizações no Youtube e milhares de compartilhamentos no Facebook e no Twitter. Era só elogios. Até que um vídeo, especial de Natal, mexeu com a crença de muito brasileiro.

Grupos religiosos ficaram ofendidos e mobilizaram um grande protesto virtual, com uma petição online contra o canal. O deputado Marco Feliciano, inclusive, entrou com uma ação criminal contra os humoristas. 


As consequências de um humor sem limites

O comediante Rafinha Bastos fazia muito sucesso na bancada do programa CQC da TV Bandeirantes. Um belo dia, o apresentador fez uma curta piada que não passou batido nem pelos telespectadores, nem pela cantora Wanessa, alvo da “brincadeira”.

O caso repercutiu negativamente em todo o país. Além de críticas nas redes sociais, o humorista também foi criticado publicamente em jornais, revistas e televisão. O caso foi parar na justiça e o apresentador, na época, foi afastado da emissora.

Sua marca também pode sofrer graves consequências se fizer uma piada considerada imprópria e ofensiva.

Para não cair nessa armadilha, procure entender sempre o que agrada a maioria e o que ofende a minoria. Invista no primeiro e fuja do segundo.

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