À medida que uma empresa cresce, os gastos com tecnologia decolam. Antigamente, o jeito era encaixar essas despesas no orçamento e arrumar espaço físico para o número cada vez maior de computadores e funcionários da área de TI.
Com a popularização das conexões à internet de alta velocidade, os serviços de computação em nuvem, ou cloud computing, tornaram-se uma alternativa bem mais prática e econômica.
De acordo com um estudo divulgado em junho pela organização Global e-Sustainability Initiative, o aumento da adoção de cloud computing em 11 países, incluindo o Brasil, deve provocar uma economia anual de 2,2 bilhões de dólares para os empresários.
Como a estrutura é mantida remotamente em um data center e atende a várias empresas ao mesmo tempo, o uso é otimizado de acordo com a demanda. Isso faz os custos despencarem. Um levantamento de 2012 da consultoria IDC mostrou que 18% das médias e grandes empresas optaram por esse serviço no país, um porcentual que deve crescer para até 35% neste ano.
Mas como saber quanto você vai poupar se também mudar para a nuvem? Confira, a seguir, algumas dicas de como botar na ponta do lápis os custos da migração.
O que vai para a nuvem?
Para saber quanto você vai economizar, defina em primeiro lugar o que vai migrar para serviços de cloud computing. Cada empresa tem necessidades diferentes e a mudança muitas vezes é parcial. Parte da infraestrutura de TI continua a existir, enquanto outra parte torna-se virtualizada.
Que tipo de nuvem você quer?
O tipo de solução terá impacto nos custos. Há modelos de planos mais simples, em que se pode definir algumas características dos servidores – como a memória RAM. Outros permitem especificar quais tipos de computadores serão usados, com alto nível de detalhe – e, por isso, são mais caros.
Como você vai usar a nuvem?
Analise qual o volume de dados que vai ser transmitido, para saber que tipo de plano se encaixa melhor no seu orçamento. Fique atento para não escolher um serviço subdimensionado, que pode acabar travando o funcionamento da sua empresa.
Qual tarifação é melhor?
Pense sobre a frequência com que a sua empresa vai recorrer aos serviços da nuvem. Se o número de acessos for constante e muito grande, melhor escolher uma tarifação fixa mensal. Se houver picos de acesso intercalados com muitas horas ociosas, é melhor escolher pagar por hora.
Quais unidades terão acesso à nuvem?
Se a sua empresa tem várias filiais, você pode deixá-las 100% na nuvem. A matriz pode continuar com um departamento de TI reduzido, capaz de gerenciar tudo. Decida como será a TI em cada uma delas e, depois, calcule quanto vai deixar de gastar.
Por fim, escolha o provedor que oferece a melhor relação custo-benefício, de acordo com a sua necessidade. Conheça aqui as soluções de Cloud Computing do UOL Host, que oferecem muito mais performance e segurança.