Empreendedorismo

5 histórias de mulheres empreendedoras que focam no digital

7 Mins read

Pensando em abrir o seu próprio negócio? Que tal se inspirar com algumas histórias vividas por grandes mulheres empreendedoras no Brasil?

Estamos no mês perfeito para tratar sobre o assunto. Afinal, 8 de março é o Dia Internacional das Mulheres

Criada em 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data serve justamente para celebrar as conquistas delas. 

Superar desafios e transformar adversidades em oportunidades é praticamente algo inerente às mulheres empresárias. 

Por isso, faz todo sentido que elas também tenham ganhado destaque na pandemia, aproveitando o “boom” do mercado digital (como você verá nos dados que apresentamos ao longo do conteúdo). 

Para exaltar a trajetória delas nesse contexto, preparamos este artigo especial sobre o tema. A seguir, você vai conhecer:

  • O cenário atual e a importância do empreendedorismo feminino brasileiro
  • As 5 empreendedoras que mais se destacam com negócios digitais
  • Dicas que toda mulher que deseja empreender precisa conhecer

>> Aproveite as histórias inspiradoras e as informações que estamos compartilhando com você e comece a sua jornada de sucesso na sua Loja VirtUOL e destaque seu negócio na internet! 

Como está o cenário brasileiro para mulheres empreendedoras? 

Atualmente, as mulheres representam 37% dos empreendedores brasileiros. Apesar de serem minoria, a expectativa é que esse cenário mude muito em breve. 

Isso porque, segundo o IBGE, o número de empresárias cresceu 29% entre 2015 e 2021, enquanto o de empresários homens só aumentou 16%.

Se focarmos apenas no ano de 2020, a quantidade de mulheres empreendendo subiu 40% nesse período! Os dados são do Portal RG UOL. De acordo com a publicação, foi o cenário de crise que motivou esse movimento. 

A má notícia é que elas foram a maioria a perder seus empregos, o que as obrigou a procurar por fontes próprias de renda. Por outro lado, seu empreendedorismo foi favorecido pelo crescimento do mercado online. 

Na pandemia, o mercado digital atingiu seu máximo crescimento. Nele, 72% das mulheres empreendedoras já vendem online, contra 64% de empresários do sexo masculino. O apontamento é de uma pesquisa publicada pelo G1

As oportunidades não param de crescer, especialmente nos negócios digitais. O contexto fica ainda melhor se considerarmos o crescimento deste segmento. Dados do E-commerce Brasil apontam que as lojas virtuais tiveram recordes de faturamento no país. 

Só em 2021, foram mais de R$ 161 bilhões faturados em vendas online. Isso representa um crescimento de 26,9% em relação ao ano de 2020. Impressionante, não é mesmo?

Considerando os dados sobre o crescimento do e-commerce e sobre o aumento de mulheres empresárias, podemos dizer que estamos vivendo um momento muito positivo para o empreendedorismo feminino e digital!

A importância do empreendedorismo feminino e os seus desafios 

As perspectivas que nós apresentamos acima são bastante positivas, né? Entretanto, não podemos nos esquecer que o mercado de trabalho ainda pode ser bastante adverso para as profissionais. 

O grande exemplo dessa realidade está na discrepância salarial. Uma pesquisa publicada pela CNN, revela que as mulheres ainda ganham 19% menos que os homens nas empresas. Nos cargos de liderança, essa diferença pode chegar a 30%. Portanto, por mais positivo que seja o ato de empreender, muitas vezes ele é motivado por uma questão de necessidade. 

Evidentemente, ainda existem muitas injustiças a serem superadas. É por isso que as mulheres empreendedoras ainda são consideradas agentes de transformação. 

O que queremos dizer é que (ainda) há muita desigualdade de gênero no mercado. Essa é uma questão que infelizmente precisa ser combatida. Nesse sentido, quanto mais mulheres à frente dos negócios, maiores são as mudanças de paradigmas. 

Para exemplificar os impactos positivos que as lideranças femininas provocam no mercado, vamos a alguns pontos levantados pelo programa Sebrae Delas:

  • Em relação ao contexto mercadológico, as mulheres empreendedoras geram mais diversidade e motivam um cenário de igualdade
  • Em relação a si mesma, uma mulher que empreende conquista sua independência e pode se empoderar para interromper possíveis ciclos de violência
  • Em relação aos círculos de que participa, uma mulher empresária reinveste em si, em sua família e nas pessoas ao seu redor, ampliando seus impactos sociais  

O maior exemplo de que o empreendedorismo feminino transforma o mercado e a sociedade está no fato de que mulheres empregam mais mulheres

Segundo matéria da Exame, 73% das empresas lideradas por elas são majoritariamente femininas, contra apenas 21% dos empreendimentos que pertencem aos homens. 

Logo, quanto mais empoderadas, mais as mulheres podem motivar mudanças na sociedade. O empreendedorismo é a chave para que elas sejam, por si só, os motores da transformação que o mercado precisa. 

Empreendedorismo feminino que inspira 

No Brasil, não faltam histórias para nos relembrar como as mulheres empreendedoras podem ser exemplos de talento, inovação, foco e motivação. 

Abaixo, nós separamos alguns casos incríveis para inspirar você. Eles não só demonstram o perfil da mulher empreendedora no país, como também ressaltam que o talento para fazer negócios independe de qualquer diferença de gênero. Confira: 

1. Fátima Pissarra

Essa pode ser até a primeira vez que você lê o nome de Fátima Pissarra. Contudo, ela com certeza faz parte da sua rotina. Afinal, seu trabalho é agenciar grandes influenciadores digitais. Ou seja, é praticamente impossível que você não siga um de seus mais de 350 agenciados nas redes sociais. 

Especialista em entretenimento e marketing de influência, ela é sócia da Agência Mynd ao lado da cantora Preta Gil e cuida da carreira de celebridades como Pabllo Vittar, GKay, Luisa Sonza e Lucas Neto. 

Com 44 anos, Fátima decidiu seguir carreira na internet desde o início, quando isso ainda não era tendência no mercado. Não precisamos nem falar como essa visão estava certa. Antes de fundar a Mynd em 2017, ela ainda passou por empresas como Terra, Nokia e Vevo.  

2. Ana Paula Tomelin 

Além de ser um exemplo de empresária bem-sucedida, Ana Paula Tomelin ainda faz questão de auxiliar outras mulheres empreendedoras. Ela é CEO de uma plataforma de crowdfunding (financiamento coletivo) que conecta negócios e investidores, chamada Investweb.

Mais que uma líder nata, ela procura incentivar o empreendedorismo feminino por meio de palestras, que são promovidas por sua própria empresa ou em eventos ao redor do país. 

Antes da pandemia, em 2019, seus encontros impactaram presencialmente mais de 2.000 mulheres. Com a convicção de que existe espaço para elas em todas as áreas, Ana Paula compartilha seus conhecimentos sobre economia, investimentos e educação financeira. 

3. Veronica Oliveira

Veronica Oliveira certamente é um caso à parte em termos de superação e inovação. Ela trabalhava com telemarketing, mas a empresa faliu e ela ficou desempregada. Como se não bastasse, uma crise depressiva fez ela ser internada em uma clínica psiquiátrica em 2016.

Sua resiliência a fez superar as adversidades e iniciar um trabalho como faxineira. A partir disso, seu bom humor transformou a nova profissão em um empreendimento de muito sucesso.

Ela criou a Faxina Boa no Instagram para divulgar seus serviços. Os anúncios eram repletos de memes e piadas. O sucesso foi tanto, que ela criou uma rede para conectar profissionais de faxina e clientes. Hoje, ela lidera a plataforma, é influencer e já até lançou um livro.

4. Adriana Barbosa

Adriana Barbosa faz parte da lista dos 51 negros mais influentes do mundo. Sua veia empreendedora veio da bisavó, que sempre encontrava novas formas de ganhar dinheiro, seja vendendo salgados ou transformando sua própria casa em um restaurante de comida caseira. 

Nos anos 2000, ela se viu desempregada e foi obrigada a vender suas próprias roupas em feiras alternativas. Elas foram roubadas em um arrastão e exigiram uma nova saída. 

Foi na ocasião que ela decidiu dar visibilidade para projetos feitos por pessoas negras. Em 2002, ela criou a Feira Preta. Esse foi o ponto de partida para a Pretahub, uma aceleradora para o empreendedorismo negro que já impactou mais de 350.000 pessoas e movimentou mais de 4 milhões de reais em investimentos.  

5. Nathalia Arcuri

Nathalia Arcuri é quem encerra nossa lista de mulheres empreendedoras.Na internet, ela é mais conhecida como Nath Me Poupe. Apesar de ser especialista em organização financeira, sua carreira começou no jornalismo.

Ela era repórter quando propôs à emissora que trabalhava criar um programa sobre finanças. Com a ideia recusada, ela lançou o canal Me Poupe por conta própria no YouTube em 2013.

A partir disso, ela atingiu seu primeiro milhão investido em 2017 e quintuplicou esse número em 2019. Hoje, o Me Poupe é a maior rede de entretenimento financeiro do mundo e impacta mais de 20 milhões de pessoas, com vídeos, podcasts, programas de rádio, televisão e redes sociais. 

6 Dicas para mulheres que desejam empreender 

Gostou de conhecer as histórias incríveis das mulheres empreendedoras que apresentamos acima? 

Antes de encerrar o artigo, queremos compartilhar algumas dicas fundamentais para você que também deseja começar a empreender:

  1. Conheça o mercado em que você quer atuar, quais são as demandas do seu público e como você pode se diferenciar no seu segmento.
  1. Faça um planejamento antes de começar, prevendo investimentos, custos, oportunidades e perspectivas de crescimento.
  1. Qualifique-se em temas de administração, finanças, vendas, marketing e gestão. Atualmente, é possível encontrar ótimos materiais gratuitos na internet, como no Blog do UOL Meu Negócio!
  1. Conte com outras mulheres. O networking (rede de interações profissional) é importantíssimo, e trocar experiências ou recomendações com outras empresárias pode fazer toda diferença.
  1. Procure iniciativas de estímulo ao empreendedorismo feminino. Um bom exemplo é o programa Sebrae Delas ou também o canal de informações do UOL Meu Negócio.
  1. Prefira um negócio digital. Como você viu neste artigo, trata-se de um mercado em plena expansão. Além disso, os custos são menores e o alcance é muito maior.

Aproveitando a nossa última dica, não se esqueça que você precisa de um ambiente seguro e com credibilidade para começar a sua loja online. 

Muitas mulheres empreendedoras já estão aproveitando o Criador de Sites do UOL para iniciar seu e-commerce de um jeito prático, eficiente e por um preço justo. 

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