A falta de capital de giro é responsável pela falência de muitas empresas de pequeno e médio portes. Sabe por que isso acontece?
Quando um empreendedor decide abrir um negócio, normalmente calcula os custos de colocá-lo para funcionar – aquisição de um ponto comercial, um estoque mínimo, equipamentos e outros investimentos iniciais.
Mas é comum acabar se esquecendo de colocar na ponta do lápis o valor necessário para que a empresa sobreviva mês a mês – que inclui aluguel de espaço, gastos com transporte, hospedagem de sites, funcionários, reposição de estoques, insumos e até seu próprio salário.
Capital de giro é justamente essa quantia de dinheiro que o negócio precisa para continuar rodando e não fechar as portas.
Como é comum, nos primeiros meses (às vezes até anos), o faturamento de uma empresa ser baixo, é de se esperar que ele não cubra os custos de que falamos acima.
Se a empresa não tiver dinheiro em caixa para cobrir essas despesas, corre o risco de se endividar e acabar quebrando.
Outro momento em que o capital de giro deve ser bem administrado é quando a empresa começa a crescer. Provavelmente, você terá de fazer investimentos em estrutura e pessoas, e os resultados só vão vir lá na frente. Se você não fizer as contas direitinho, pode se perder no meio do caminho.
O ideal é ter uma quantia reservada na conta para esse propósito. Mas o que fazer se você não tem esse fôlego? Bancos privados, assim como o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), possuem linhas de crédito específicas para capital de giro, a custos bem mais competitivos que o cheque especial ou qualquer produto para pessoa física.
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